segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Fitoterapia
Desde tempos idos que o homem desenvolve o conhecimento e a utilização das virtudes das plantas. Ao conhecimento das plantas e respectivas aplicações tera¬pêuticas dá-se o nome de fitoterapia.
A fitoterapia é um método terapêutico que utiliza as plantas, mais exactamente, a parte activa das plantas. A sua origem é conhecida desde tempos remotos. As plantas foram durante muito tempo o único tratamento posto pela natureza ao serviço do homem. Este método terapêutico é ainda muito utilizado na China. No Ocidente o uso das plantas caiu em desuso, no entanto, nos últimos tempos volta-se a verificar um crescente interesse nestes medicamentos. Isto deve-se aos avanços que se verificaram na sua obtenção e modo de utilização, sendo estes cada vez mais científicos e menos empíricos.
O seu papel é propor tratamentos para manutenção da saúde, cuja acção mais suave ajudará a prevenir as doenças e a tratar os problemas crónicos, tais como, a artrose ou insónia, por exemplo. Assim, a fitoterapia age em profundidade, sem agredir o organismo e estimulando as defesas. O resultado é uma acção eficaz, duradoura e sobretudo desprovida de efeitos secundários.
A eficácia dos medicamentos de fitoterapia assenta antes de mais na escolha das plantas que entram na sua composição e sobretudo em saber escolher com a maior precisão qual a parte mais activa da planta. Na parte activa da planta encontram-se substâncias em quantidades muito baixas que conferem as propriedades terapêuticas. É necessário fazer a extracção destas substâncias e concentrá-las com vista a obter o efeito terapêutico desejado.
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças, através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. O estudo desses mecanismos e o isolamento do princípio activo (a substância ou conjunto delas que é responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio activo não é isolado, as plantas medicinais são utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás, ou de forma industrializada, com extracto homogéneo da planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco. Além do princípio activo terapêutico, a mesma planta pode conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias diferentes pode induzir a uma reacção alérgica, pode haver contaminação por agro tóxicos ou por metais pesados e interacção com outras medicações, levando a danos à saúde e até predisposição para o cancro.
Além disso, todo princípio activo terapêutico é benéfico dentro de um intervalo de quantidade – abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima disso passa a ser tóxico.
Tiago Martins
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Tiago começa desde já a plantar estas plantinhas na tua horta. Já nos imagino velhinhos a ir beber um chá à tua casa.
ResponderEliminarPassa pelo nosso blog. Bom post :)